Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 20 de maio de 2011

CRESCE EM ESPANHA A REVOLUÇÃO DOS INDIGNADOS

REVOLUÇÃO DOS INDIGNADOS

O movimento que iniciou no dia 15 de Maio, chamado 15-M ou a “revolução espanhola”, cresceu quinta-feira com panelaços que reuniram multidões em dezenas de cidades de todo o país para exigir a mudança de um sistema que consideram injusto. A revolta cresce a cada hora. Começou com uma convocatória nas redes sociais e internet para repudiar a corrupção endémica do sistema e a falta de oportunidades para os mais jovens. A também chamada Revolução dos Indignados acusa, pela situação actual, o FMI, a OTAN, a União Europeia, as agências de classificação de risco, o Banco Mundial e, no caso da Espanha, os dois grandes partidos: PP e PSOE. O artigo é de Armando G. Tejeda, do La Jornada.

ADENDA:

As manifestações promovidas pelo movimento "Democracia Real Já", que decorrem há vários dias nas principais cidades espanholas, já têm seguidores noutros países, muito por causa das redes sociais.
Lisboa não é excepção. Para a capital portuguesa estão já marcadas convocatórias para manifestações e acampamentos. Os protestos estão marcadas para hoje às 20h00 no Rossio, em Lisboa, praça da Batalha no Porto, e praça 8 de Maio, em Coimbra, segundo uma nova convocatória que começou a circular no facebook.

Mas Paris, Londres, Roma, Berlim e Bruxelas também estão na convocatória.

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