A GREVE DE TRANSPORTES E OS 31 MAGNÍFICOS
Num exercício de apologética do neoliberalismo, ancorado numa demagogia subserviente, rastejante, viscosa, 31 quadros do Metro do Porto mendigam visibilidade ao demarcarem-se ,com toda a popa e circunstância, da greve dos transportes públicos. Não lhes basta o direito de poderem não fazer greve: o que subjaz à divulgação do comunicado entregue à Lusa? acenarem ao Governo a sua disponibilidade para integrarem uma solução de desmantelamento do serviço público de transportes? Por que caminham em bicos dos pés?
Representam ou julgam representar quem? O tio Belmiro, o Amorim da Galp? os trabalhadores do Metro, o pessoal do Porto ou, melhor ainda, as populações fustigadas pelo desemprego, pelo despedimento em massa e pela ameaça da destruição do SNS? Ou pelo contrário, representam apenas as suas sórdidas ambições?
Este alarido é típico de militantes e teóricos da intolerância e do pensamento único, resquícios dum passado salazarento apoiado numa rede tentacular de delatores. O seu horizonte político e de irracionalidade é unidimensional, egocêntrico e paroquial. Estão imunizados à ideia de progresso e de justiça social. São parasitoses: preocupantes, sobretudo porque pretendem envenenar e dividir os trabalhadores: são a guarda avançada do totalitarismo neoliberal na luta pela destruição do Estado Social. Estão discricionariamente ao serviço da manutenção da ordem vigente e na preservação das mais clamorosas desigualdades sociais.
Para além do pensamento expresso no comunicado distribuído à Lusa, que outras ideias têm da sociedade, da vida, dos trabalhadores que se tornam cada vez mais descartáveis, sem emprego e futuro, estes 31( trinta e um) porta-vozes dum mundo decrépito, que tem sobrevivido à custa do saque e da ocupação?
APOSTILA:A Comissão de Trabalhadores (CT) da STCP acusou hoje os quadros da Metro do Porto, que apresentaram razões para não aderir à greve, de estarem a "colocar todos os trabalhadores das empresas públicas de transportes em cheque".
Para a CT, os 31 quadros da Metro que, na terça-feira, deram a conhecer "oito razões" para não fazerem greve, "auto-intitulam-se como se fossem uma casta superior a todos os demais trabalhadores das empresas públicas de transportes".
Em comunicado enviado à Lusa, a CT entende que, com essa atitude, os quadros da Metro chegaram mesmo a "colocar em causa o profissionalismo, competências e até o patriotismo" dos trabalhadores das empresas públicas de transportes, considerando ser "inaceitável" que o tenham feito no dia da greve nacional dos transportes.(Agência Lusa)
APOSTILA:A Comissão de Trabalhadores (CT) da STCP acusou hoje os quadros da Metro do Porto, que apresentaram razões para não aderir à greve, de estarem a "colocar todos os trabalhadores das empresas públicas de transportes em cheque".
Para a CT, os 31 quadros da Metro que, na terça-feira, deram a conhecer "oito razões" para não fazerem greve, "auto-intitulam-se como se fossem uma casta superior a todos os demais trabalhadores das empresas públicas de transportes".
Em comunicado enviado à Lusa, a CT entende que, com essa atitude, os quadros da Metro chegaram mesmo a "colocar em causa o profissionalismo, competências e até o patriotismo" dos trabalhadores das empresas públicas de transportes, considerando ser "inaceitável" que o tenham feito no dia da greve nacional dos transportes.(Agência Lusa)
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