Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

IDEIAS DA ESQUERDA RADICAL GANHAM ESPAÇO NAS EDITORAS E LIVRARIAS FRANCESAS


Em novembro de 1969, o militante comunista brasileiro Carlos Marighela foi assassinado pela polícia em uma emboscada. Marighela deixou uma obra de vasta influência: o “Manual de Guerrilha Urbana”. Esse texto teorizava a luta armada em um meio ambiente urbano contra as teorias de Che Guevara e Regis Debray, para quem o “foco” revolucionário devia ser desenvolvidos nos meios rurais. O manual de Marighela é um livro "cult" da esquerda radical francesa e pode ser adquirido livremente em algum dos numerosos circuitos de distribuição em que se apoia a extrema-esquerda. A presença do “Manual de Guerrilha Urbana” nas livrarias francesas testemunha o renovado vigor editorial que a difusão das ideias da extrema-esquerda está conhecendo no país(O artigo é de Eduardo Febbro).

NOTA: Carlos Marighela, não teve apenas o mérito de ter dado à causa revolucionária uma importante contribuição prática e teórica, deu-lhe a vida.

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