Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 23 de março de 2012

A REPRESSÃO POLICIAL SALAZARENTA

A greve é Democracia, pela liberdade que tem de existir para que todas as vozes possam ser ouvidas. Porque alguns dizem respeitar a forma, mas desprezam o conteúdo, na greve existe a força de lembrar Abril: no combate à repressão, porque a greve é um direito e não será calada pelos bastões policiais; no combate à reação, porque é a demonstração de força de quem não se deixa levar pelo discurso conservador daqueles que procuram desculpas para as suas responsabilidades, nas culpas que atribuem à greve pela degradação da economia. Os direitos não nos tornam mais pobres, bem pelo contrário, enriquecem-nos.

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