Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 25 de abril de 2012

SALÁRIOS PORTUGUESES NO FUNDO DA ESCALA EUROPEIA



O custo de cada hora de trabalho em Portugal vale cerca de metade do valor médio dos outros trabalhadores da União Europeia. Os dados são do Eurostat e dizem respeito a 2011. Dados que revelam ainda que, quando comparado apenas com os países da moeda única, o custo da hora de trabalho em Portugal é ainda mais baixo. Confira aqui  ou na imagem

APOSTILA:
No entanto, o Governo e vários economistas neoliberais têm insistido na necessidade de baixar os custos laborais em Portugal, como forma de promover a competitividade da economia, facilitando o aumento das exportações.
O primeiro alvo é o Código de Trabalho:
As alterações prometem aumentar dias de trabalho, cortar os custos salariais e flexibilizar despedimentos;
As horas extra vão passar a valer metade do actual valor;
Menos feriados e férias;
Encerrar nas ‘pontes' e penalizar faltas;
O horário diário pode aumentar até duas horas, sem exceder as 150 horas extra por ano
‘Lay-off' mais ágil
Empresa escolhe critério para despedir
A empresa vai deixar de ser obrigada a tentar transferir o trabalhador para outro posto antes de o despedir por inadaptação
As compensações por despedimento vão descer para o valor da média europeia em Novembro, o que, diz a ‘troika', fica entre oito e 12 dias.

Já está no terreno a medida Estímulo 2012, que apoia, com o pagamento de metade do salário (até 419,2 euros) a contratação de desempregados inscritos há mais de seis meses. A medida dura seis meses e abrange contratos a termo

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