Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

INSEGURANÇA ALIMENTAR DAS COMUNIDADES CAMPONESAS



As comunidades camponesas da província de Niassa, em Moçambique, estão confrontadas com a insegurança alimentar e violações do seu direito à alimentação devido à plantação de árvores a grande escala. Camponeses dos distritos de Lago, Lichinga e Sanga perderam o acesso às terras onde produziam a sua comida e às florestas indígenas. As plantações também podem levar a uma penúria de água e ter impactos sobre o ambiente. Dado que a agricultura familiar é a principal fonte de rendimentos na região, as plantações de árvores atentam ao direito a uma alimentação adequada e ao direito à água das comunidades camponesas na região onde o projeto foi implementado.
A Suécia promoveu e financiou as plantações de árvores em Niassa e não tomou medidas para evitar que os investidores suecos não invalidassem ou violassem os direitos humanos dos habitantes locais. (Excerto retirado do site da UNAC, de Moçambique, que pode ser lido aqui)

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