Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O FURACÃO SANDY E OS MÉDIA



O furacão Sandy causou enorme devastação na América Central, no Caribe e também nos Estados Unidos. Mas os média, sempre tão colonizados, só deram atenção à tragédia no território norte-americano.
“Enquanto o furacão Sandy matava 69 pessoas na América Central e no Caribe, pouco se via sobre ele nos jornais. Bastou a ventania entrar nos radares americanos para entrar, também, na pauta da imprensa com força total”.
Ele recorda que “nas redações, a piada mais comum é a de que um americano assustado equivale a uns 40 centro-americanos mortos ou uns 50 corpos africanos. (excerto de postagem de Altamiro Borges)

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