Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 15 de março de 2013

O PRESENTE E A CONSTRUÇÃO DO FUTURO



Todos os problemas humanos exigem ser considerados com base no tempo, sendo o ideal que o presente sirva sempre para construir o futuro. E esse futuro não é o do cosmos, mas sim o do meu século, do meu país, da minha vida (…)
Pertenço irredutivelmente à minha época. E é para ela que devo viver. O futuro deve ser uma construção sustentada do homem existente.

FRANTZ FANON, Peles Negras, Máscaras Brancas

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