Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 14 de abril de 2013

REFORMA AGRÁRIA no ZIMBABWE

clip_image002

Este livro contraria as narrativas dominantes na imprensa sobre opressão e estagnação económica no Zimbabwe.  Hanlon, Manjengwa e Smart, demonstram como, apesar da violência política e duma inacreditável hiperinflação, os cidadãos comuns do Zimbabwe assumiram os seus destinos com espírito inovador e criatividade.

Este livro levanta questões de interesse para Moçambique. No Zimbabwe, pequenos agricultores com 5 a 20 hectares, estão a demonstrar que são mais produtivos que os agricultores das enormes propriedades mecanizadas que eles foram substituir. E empregam mais trabalhadores e fazem mais pela para reduzir a pobreza.  Moçambique tem dado a maior ênfase ao grande investimento estrangeiro em agricultura.  Pode a experiência do Zimbabwe sugerir que Moçambique deveria dar mais apoio aos agricultores comerciais de média dimensão?

Nota: Texto retirado do “convite” para divulgação do livro

Sem comentários: