Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A AMNÉSIA HISTÓRICA

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A amnésia histórica é uma estratégia ideológica de certos políticos que pretendem lavar as mãos como Pilatos desresponsabilizando-se pelas cedências e pelos retrocessos de projectos de desenvolvimento global do país e do Povo a que dizem pertencer e que se recusam questionar as origens do seu próprio poder.

Rendidos ao neoliberalismo apostam na criação duma burguesia nacional como condição indispensável ao lançamento das bases para um desenvolvimento sustentado (sustentável e sustentador) ao serviço das oligarquias nacionais e estrangeiras.

Os privilégios, o enriquecimento ilícito, a arrogância e o abuso do Poder, são as novas palavras de ordem.

Na ausência de uma politica económica, social e cultural ao serviço dos cidadãos, a alternativa é a luta do Poder pelo Poder. É a paz fétida.

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