ELEIÇÕES NO BRASIL
Marina não
sustentou nem por 24 horas um programa LGTB; tergiversa e se desmente a todo
momento sobre transgénicos, grandes obras e temas afins; e proclama abertamente
que seguirá com a política económica de FHC e com a política social do PT não é
porta-voz da renovação clamada pelas ruas de 2013. Trata-se de apropriação
indébita e distorcida das manifestações de 2013, em operação de ilusionismo
eleitoral.
A resposta
de Dilma são as promessas de consolidação do mais do mesmo, sob uma roupagem de
mudanças. Ministros já foram até mesmo demitidos antes de eventual vitória da
candidata. A presidente responde também à maior ameaça do momento à sua
reeleição com uma reedição da velha campanha do medo, da qual o seu partido, o
PT, foi vítima por longos anos.
Não se
alcança o ‘novo’ sem uma radical reforma política, que enfrente a deformação de
uma democracia representativa cooptada pelo poder económico; sem uma nova
política económica; e sem um outro modelo de desenvolvimento. As três grandes
candidaturas não caminham, em absoluto, nessa direção. São sistémicas e não
trazem, portanto, nada do ‘novo’.
Esses são desafios para uma esquerda renovada,
combativa e plural, que possa se amalgamar às lutas concretas do povo que se
espalham país afora (excerto do Correio da CidadaniaIMAGEM DAQUI
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