Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ELEIÇÕES NO BRASIL






Marina não sustentou nem por 24 horas um programa LGTB; tergiversa e se desmente a todo momento sobre transgénicos, grandes obras e temas afins; e proclama abertamente que seguirá com a política económica de FHC e com a política social do PT não é porta-voz da renovação clamada pelas ruas de 2013. Trata-se de apropriação indébita e distorcida das manifestações de 2013, em operação de ilusionismo eleitoral.
A resposta de Dilma são as promessas de consolidação do mais do mesmo, sob uma roupagem de mudanças. Ministros já foram até mesmo demitidos antes de eventual vitória da candidata. A presidente responde também à maior ameaça do momento à sua reeleição com uma reedição da velha campanha do medo, da qual o seu partido, o PT, foi vítima por longos anos.
Não se alcança o ‘novo’ sem uma radical reforma política, que enfrente a deformação de uma democracia representativa cooptada pelo poder económico; sem uma nova política económica; e sem um outro modelo de desenvolvimento. As três grandes candidaturas não caminham, em absoluto, nessa direção. São sistémicas e não trazem, portanto, nada do ‘novo’.
Esses são desafios para uma esquerda renovada, combativa e plural, que possa se amalgamar às lutas concretas do povo que se espalham país afora (excerto do Correio da Cidadania

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