Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ELEIÇÕES EM MOÇAMBIQUE


Apesar de algumas falhas: Enchentes marcam primeiras horas de votação
O processo de votação para eleição do novo Presidente da República, deputados para a Assembleia da República e membros das assembleia provinciais iniciou normalmente na maior parte do país, com grande parte das assembleias a abrirem a horas.
Grande parte dos correspondentes do CIP reportam enchentes superiores a 100 eleitores nas assembleia registadas nas primeiras horas, o que indica um afluxo considerável .
Por outro lado, reportam morosidade no atendimento, decido à lentidão na identificação dos nomes dos eleitores, troca de cadernos, repartição de cadernos por várias mesas.
Igualmente, houve registo de demora na atribuição de credenciais aos delegados de candidatura dos partidos políticos, atrasos na alocação de materiais, como urnas e de montagem das próprias assembleias de voto.
Todos estes factores ditaram a demora na abertura das mesas de voto. Continue a ler no Boletim da CIP aqui.
Recomendo também que os interessados nestas eleições visitem o Diário de um Sociólogo

ADENDA:  
O número 60 do Boletim sobre o processo político em Moçambique (CIP) refere que os números preliminares das projecções, indicam que a Frelimo vai ganhar de forma esmagadora, e a taxa de participação situou-se acima de 50%, em comparação aos 45% de 2009. Afonso Dhlakama registou um bom desempenho, mas Daviz Simango não correspondeu as expectativas

As projeções, segundo o CIP, iniciais para as presidenciais são:
Filipe Nyusi 60%
Afonso Dhlakama 32%
Daviz Simango 8%

As projeções iniciais para à Assembleia da República são:
Frelimo 57% (142 assentos)
Renamo 30% (75 assentos)
MDM 12% (30 assentos)
Outros 1%

Sem comentários: