Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

EPICENTRO EM ATENAS


E estamos aqui: Europa de veias abertas e exangue, com a reiterada escolha de dar o dinheiro de quem trabalha aos bancos, de precarizar e desempregar a sua juventude para pagar a crise contínua da banca e da finança, que decide como se remunera a si mesma, escolhendo sempre muito. No topo, a Alemanha a dizer como será o futuro e a maior parte dos dirigentes políticos nacionais a submeterem-se e, na sua mesquinhez, a gabarem-se da curvatura das suas costas perante Merkel. Mas esta história está ainda longe de ter acabado. O epicentro em Atenas mudou as ondas da Europa e, desde já, vemos a terra a tremer em Madrid e em Dublin. Atenção aos sismógrafos em Portugal. Confira a análise de João Camargo aqui

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