O JHIADISMO E O NEOLIBERALISMO
A lógica
infecto-contagiosa, defendida pela execrável Merkel, de que não há alternativa
àquela sob a qual vivemos foi pulverizada pela enorme vitória do partido grego.
Já não se suporta o ‘rotativismo’ europeu, a alternância sem alternativa, que
arrastou os países para a miséria, com excepção da Alemanha (Baptista Bastos)
A direita,
toda a direita europeia, vive um pesadelo desde a vitória do Syriza. A cultura
anti-democrática desta gente fez estalar o verniz da tolerância e da "coexistência pacífica" e do pluralismo ideológico.
A afirmação indecorosa do
PPE “ lamenta
a derrota de Samaras e a vitória das "mentiras" do Syriza”. Esta
direita está imunizada à ideia de
progresso e de justiça social. Tem uma visão unidimensional, egocêntrica e redutora
da sociedade e do mundo. Aspiram a ser os donos disto tudo.
Estes
charlatães apresentam-se como os verdadeiros jhiadistas neoliberais. A
submissão acrítica à fé dos mercados, aos especuladores e parasitas
financeiros, à inevitabilidade das privatizações, à destruição do estado
social, à apologética do austeritarismo e do empobrecimento, aos simulacros de
reformas estruturais converte-os nos jhiadistas do ocidente.
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