Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O JHIADISMO E O NEOLIBERALISMO




A lógica infecto-contagiosa, defendida pela execrável Merkel, de que não há alternativa àquela sob a qual vivemos foi pulverizada pela enorme vitória do partido grego. Já não se suporta o ‘rotativismo’ europeu, a alternância sem alternativa, que arrastou os países para a miséria, com excepção da Alemanha (Baptista Bastos)

A direita, toda a direita europeia, vive um pesadelo desde a vitória do Syriza. A cultura anti-democrática desta gente fez estalar o verniz da tolerância e da "coexistência pacífica" e do pluralismo ideológico.
A afirmação indecorosa do PPE “ lamenta a derrota de Samaras e a vitória das "mentiras" do Syriza”. Esta direita está imunizada à ideia de progresso e de justiça social. Tem uma visão unidimensional, egocêntrica e redutora da sociedade e do mundo. Aspiram a ser os donos disto tudo.

Estes charlatães apresentam-se como os verdadeiros jhiadistas neoliberais. A submissão acrítica à fé dos mercados, aos especuladores e parasitas financeiros, à inevitabilidade das privatizações, à destruição do estado social, à apologética do austeritarismo e do empobrecimento, aos simulacros de reformas estruturais converte-os nos jhiadistas do ocidente.

Sem comentários: