Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 25 de abril de 2015

DISPUTAR A DEMOCRACIA

Pablo Iglésias é professor universitário, político escritor, apresentador e comentador de televisão espanhol. Em 2014 foi eleito eurodeputado pela candidatura do PODEMOS, sendo actualmente, o secretário-geral do partido.
“Disputar a Democracia” é o mais recente livro de Pablo Iglésias que inclui textos escritos até Junho de 2014 e que foi recentemente editado em Portugal pela Bertrand.

"O objetivo inicial deste livro era dar a conhecer as reflexões políticas de um professor universitário que ganhar o seu espaço como comentador político em algumas televisões. Essas reflexões, que talvez tenham tido interesse no seu momento, são agora as reflexões do porta-voz de uma força política que todas as sondagens colocam como a terceira (se não a segunda) força política em Espanha. O livro tem a frescura de quem escrevia sem concessões e servirá para dar a conhecer a minha maneira de ver muitos assuntos sem os refinamentos impostos pela responsabilidade política, ao mesmo tempo que permitirá aos leitores conhecerem uma parte desse futuro anterior do PODEMOS. É por isso que este livro é tão particular. Nem As minhas reflexões nele, nem o estilo em que está escrito estão condicionados por nenhuma responsabilidade política equivalente à que tenho agora.
Este livro é publicado porque estava escrito e porque me comprometi a que fosse lançado. Não responde de forma alguma, a necessidades políticas do presente.
Aqui me têm, então, disposto ao duelo de fogo com o meu último sorriso de enfant terrible. Aproveitem, porque não poderei dar-vos muitas mais oportunidades…
Ganhar as eleições não é, nem pouco mais ou menos, ganhar o poder. Por isso, disputar a democracia é uma tarefa para a qual estão convocados todos os comprometidos com a mudança e com a decência…. CONTINUA

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