Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 4 de setembro de 2007

RELAÇÕES PERVERSAS

Blog de caricaturas(henricartoon.blogspot.com)

«Seria importante que o Governo demonstrasse uma firme vontade de zelar para que não se crie em Portugal um clima que leve os cidadãos a temerem qualquer tipo de retaliação por expressarem livremente as suas opiniões», refere o documento que avalia o desempenho do Governo nos primeiros dois anos de mandato.
António Carrapatoso, um dos fundadores do movimento, afirma que «as pessoas têm os seus próprios interesses e as sua ligações, que são legítimas, e que, por isso, não podem participar quanto gostariam no Compromisso Portugal».
O movimento considera que a relação entre o Governo e a sociedade civil é, «muitas vezes, perversa, reduzindo-se à promiscuidade entre os grandes interesses económicos e o poder político».
Para o Compromisso Portugal, José Sócrates não tem aproveitado suficientemente os contributos da sociedade civil, apesar de saudarem «a determinação demonstrada pelo Governo em muitas áreas da governação». No entanto, o Executivo «nem sempre soube ou quis evitar situações de exagerada crispação e confronto».
Na sua avaliação ao trabalho governativo de José Sócrates, o Compromisso Portugal considera «difícil alcançar uma parte significativa dos principais objectivos assumidos» para a legislatura.
João Cotrim Figueiredo demonstrou a sua preocupação por Portugal ir passar «a primeira década do século XXI a divergir da União Europeia». Uma situação que este Governo não está a conseguir inverter, segundo o movimento.
Melhorar significativamente a competitividade da economia, alcançar um Estado «mais prestigiado e eficiente» e reduzir a diferença entre os mais ricos e mais pobres serão objectivos que, segundo o Compromisso Portugal, este Governo não irá atingir.
SOL

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