RELAÇÕES PERVERSAS
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«Seria importante que o Governo demonstrasse uma firme vontade de zelar para que não se crie em Portugal um clima que leve os cidadãos a temerem qualquer tipo de retaliação por expressarem livremente as suas opiniões», refere o documento que avalia o desempenho do Governo nos primeiros dois anos de mandato.
António Carrapatoso, um dos fundadores do movimento, afirma que «as pessoas têm os seus próprios interesses e as sua ligações, que são legítimas, e que, por isso, não podem participar quanto gostariam no Compromisso Portugal».
O movimento considera que a relação entre o Governo e a sociedade civil é, «muitas vezes, perversa, reduzindo-se à promiscuidade entre os grandes interesses económicos e o poder político».
Para o Compromisso Portugal, José Sócrates não tem aproveitado suficientemente os contributos da sociedade civil, apesar de saudarem «a determinação demonstrada pelo Governo em muitas áreas da governação». No entanto, o Executivo «nem sempre soube ou quis evitar situações de exagerada crispação e confronto».
Na sua avaliação ao trabalho governativo de José Sócrates, o Compromisso Portugal considera «difícil alcançar uma parte significativa dos principais objectivos assumidos» para a legislatura.
João Cotrim Figueiredo demonstrou a sua preocupação por Portugal ir passar «a primeira década do século XXI a divergir da União Europeia». Uma situação que este Governo não está a conseguir inverter, segundo o movimento.
Melhorar significativamente a competitividade da economia, alcançar um Estado «mais prestigiado e eficiente» e reduzir a diferença entre os mais ricos e mais pobres serão objectivos que, segundo o Compromisso Portugal, este Governo não irá atingir.
SOL
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