Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 30 de setembro de 2007

CAMPANHA CONTRA A POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL


Hoje foi um dia de surpresas! No correio electrónico deparei com mais um mail, desta feita para me informar da campanha contra a pobreza e exclusão social lançada pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e com o patrocinio da Comissão Europeia e o Instituto de Segurança Social.Como já se percebeu, tomei agora contacto com esta iniciativa. Não disponho doutros elementos para além da minha intuição. Deverei conceder o benefício da dúvida a esta campanha? Julgo que não.O combate à pobreza e à exclusão exige, em primeiro lugar, que se identifiquem as causas que lhe deram origem. Depois, bem...depois é preciso acção. Não há receitas mas há princípios básicos que toda a gente conhece.Com show off e com paternalismos criam-se falsas expectativas naqueles que necessitam, de facto, que os governantes estabeleçam linhas de acção que permitam, no imediato,resolver alguns dos problemas que afectam parte da população portuguesa.Os cidadãos, individualmente considerados, estão à margem de tudo isto: não são eles que estão à procura de protagonismo, certamente. A sua dedicação não pode (nem deve) ser ignorada. Todos nós (excluidos ou não) os olhamos com simpatia . A questão é outra, como toda a gente percebe.Ninguém se alimenta de palavras e de promessas e receitas milagrosas. Um país encalhado na história, como poderá perseguir ( e alcançar) o desenvolvimento? Leia aqui

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