Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

OSCAR PETERSON

Oscar Peterson teve uma carreira de 50 anos que o levaram dos clubes de jazz de Montréal, nos anos 50, à consagração dos concertos do Carnegie Hall de Nova York. Ganhou oito prémios Grammy, incluindo um pelo conjunto da obra em 1997, e centenas de prémios ligados à comunidade de jazz. Gravou cerca de 200 discos e tocou com grandes nomes do jazz como Louis Armstrong, Count Basie, Charlie Parker, Roy Eldridge, Duke Ellington, Nat King Cole, Stan Getz, Dizzy Gillespie e Ella Fitzgerald.
O pianista ficou particularmente sensibilizado pela questão racial nas suas tournés pelos Estados Unidos nos anos 60. Nos anos 80, participou de uma campanha que visava exigir aos publicitários que representassem melhor a diversidade étnica do Canadá.