Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 2 de dezembro de 2007

POBREZA INFANTIL É DRAMÁTICA NA ALEMANHA



A situação de pobreza entre as crianças alemãs é dramática. Assim a descreve o "Relatório sobre as condições de vida das crianças na Alemanha", apresentado pela organização não-governamental Deutsches Kinderhilfswerk.
A conjuntura nacional vai de vento em popa, o desemprego está em queda desde 2006 e, no entanto, os mais jovens parecem não se beneficiar do panorama na Alemanha. Em 1965, a ajuda social era realidade para uma em cada 75 crianças abaixo dos sete anos de idade. Em 2006, a situação afeta uma em cada seis, ou seja, 14% da geração mais nova do país.
Estima-se que 5,9 milhões de crianças provêem de famílias com um salário anual total de até 15.300 euros. Segundo a organização alemã Deutsches Kinderhilfswerk, que se ocupa em melhorar as condições de vida das crianças na Alemanha, são os sistemas tributário e social os causadores da situação das famílias, que se vêem sobrecarregadas de impostos.

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