AS OLIGARQUIAS CONTRA A DEMOCRACIA I
A Bolívia, situada no coração do continente, concentra hoje as principais ações da direita oligárquica contra os processos de democratização que se desenvolvem na América Latina. As oligarquias brancas, que privatizaram os patrimônios fundamentais do Estado e do povo boliviano, que apoiaram regimes ditatoriais e participaram deles, que tentaram impedir, por séculos, que as grandes maiorias indígenas acedessem ao poder, que desenvolvem campanhas racistas sistemáticas de discriminação, tentam agora impedir que a vontade majoritária do povo boliviano realize, pela primeira vez na história desse país, as políticas de um governo dirigido por um líder indígena.Apesar da campanha eleitoral racista – em que 92% das notícias foram contrárias a Evo Morales e com caráter racista, conforme atestou a comissão internacional de acompanhamento da cobertura de imprensa -, o povo boliviano – de que 64% se reconhece como indígena – elegeu, em dezembro de 2005, a Evo Morales, no primeiro turno, com a maior votação que um presidente boliviano já obteve. Com minoria na Assembleia Constituinte, a direita tenta desestabilizar o pais, mediante mobilizações violentas, com metralhadoras, pistolas, bombas molotov, querendo bloquear o direito soberano e majoritário do povo boliviano de decidir o carater multi-étnico, multi-nacional, da nova Cosntituição. Usam os mesmos métodos violentos de sempre, se valem da atuação da embaixada dos EUA e de governos europeus, que alentam a oposição, preocupados em defender as empresas transnacionais que sempre exploraram a Bolivia, em conluio com essas forças que agora se rebelam contra a vontade popular.
Perder o poder sobre a terra, sobre os recursos naturais, que passam às mãos do povo boliviano, democrático representado pelo governo de Evo Morales, além do reconhecimento dos direitos de autonomia dos povos indígenas – torna-se insuportável para uma oligarquia que acostumou-se à apropriação privada do país para realizar seus interesses particulares.O povo boliviano se pronunciará sobre o projeto de nova Constituição, aprovado pela maioria dos delegados e dotará ao país, pela primeira vez na sua história, de uma estrutura política e jurídica democrática e pluralista. Conta com o apoio popular na Bolívia e com a solidariedade dos povos e governos democráticos da América Latina. Confira aqui
Perder o poder sobre a terra, sobre os recursos naturais, que passam às mãos do povo boliviano, democrático representado pelo governo de Evo Morales, além do reconhecimento dos direitos de autonomia dos povos indígenas – torna-se insuportável para uma oligarquia que acostumou-se à apropriação privada do país para realizar seus interesses particulares.O povo boliviano se pronunciará sobre o projeto de nova Constituição, aprovado pela maioria dos delegados e dotará ao país, pela primeira vez na sua história, de uma estrutura política e jurídica democrática e pluralista. Conta com o apoio popular na Bolívia e com a solidariedade dos povos e governos democráticos da América Latina. Confira aqui
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