Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 13 de janeiro de 2008

O FUTURO DA PALESTINA

O presidente dos EUA, George W. Bush, realiza a sua primeira visita ao Médio Oriente e garante que haverá um acordo de paz até o final do ano,O que se pode esperar depois de Annapolis? Como está a vida nos territórios ocupados e particularmente na Gaza cercada? E que solução para o território da Palestina histórica: dois Estados, ou um Estado?

A rede de televisão Al Jazeera entrevistou, por carta, Marwan Barghouti, uma das mais respeitadas vozes da Fatah, a facção do presidente Mahmud Abbas. Barghouti está a cumprir cinco penas de prisão perpétua, mas é apontado como o Nelson Mandela da Palestina e o possível futuro presidente. Na sua opinião, não há nada que indique que Israel fale a sério sobre atingir-se um acordo

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