Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 20 de março de 2008

DEMOCRATAS DENUNCIAM TENTAÇÕES TOTALITÁRIAS NO GOVERNO


Os subscritores de um abaixo-assinado«Pela Liberdade, Pela Democracia, por Abril», denunciaram segunda-feira o «clima de medo» na sociedade portuguesa e as «tentações totalitárias do primeiro-ministro e do governo».
«Numa situação extremamente difícil, com tentações totalitárias do primeiro-ministro e de outros ministros, é nestas situações cruciais de ataques aos direitos e liberdades, que é necessário voltarmos a organizar-nos e dizer que não aceitamos este estado de coisas», disse o escritor António Modesto Navarro, um dos 550 subscritores do documento.
«Queremos uma democracia consolidada e uma transformação do nosso país no sentido dos direitos sociais, económicos e culturais das populações», acrescentou o escritor que falava perante meia centena de pessoas durante um «jantar de democratas«, num restaurante da Quinta do Anjo, em Palmela. Confira aqui


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