Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 20 de março de 2008

IMIGRANTES LATINO-AMERICANOS VIVEM EM FAVELAS, EM ESPANHA


Os imigrantes latino-americanos em Espanha vivem em condições equivalentes às das favelas brasileiras, havendo casos em que pessoas são obrigadas a alugar uma cama por hora para dormir, alertou o relator especial da ONU para a Habitação
No relatório apresentado às Nações Unidas (ONU) sobre a situação em Espanha, o relator especial Miloon Khotari alerta que os imigrantes continuam a sofrer discriminações naquele país, onde ainda «podem ser presos por não terem tecto»
«Enquanto a economia local beneficiou da força de trabalho dos imigrantes, não foi feito o suficiente para lidar com as necessidades de habitação dessa população», lamentou o especialista.
O Relator Especial da ONU para a Habitação criticou ainda que a Lei de Imigração espanhola não «garante o direito à habitação», contudo faz desta um requisito para que os residentes estrangeiros possam trabalhar no país.Confira aqui


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