Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 14 de março de 2008

FMI E A CRISE FINANCEIRA


Concluindo a inutilidade de tentar esconder o sol com a peneira, O FMI vem, a público, reconhecer o que toda agente conhece. A crise está aí e para ficar. É a fase senil do capitalismo. É o reconhecimento, implícito, do falhanço das politicas neoliberais, tanto no terreno social quanto económico
Segundo declarações de John Lipsky, primeiro vice-diretor do FMI, " nesta altura, existem poucas dúvidas de que os riscos de uma escalada adicional da crise estão crescendo e uma ação política decisiva será exigida para colocar o sistema financeiro global e a economia em uma base mais firme", disse Lipsky em discurso preparado para um evento no Peterson Institute.
Um risco é o potencial para uma "desaceleração financeira global" no qual o aperto ao crédito atinge a economia real, que, por sua vez, ajuda a alimentar uma "espiral de baixa no crédito", disse o primeiro vice-diretor-gerente do FMI. Os bancos centrais e os órgãos reguladores são a primeira linha de defesa, disse Lipsky.
"A necessidade para se preparar mais sistematicamente ante os riscos potenciais foi demonstrada amplamente durante os últimos meses", acrescentou.

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