Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 7 de março de 2008

MANIFESTAÇÕES CONTRA ESTADO COLOMBIANO E PARAMILITARES

Milhares de pessoas manifestam-se em 20 cidades da Colômbia, e também no Equador, em solidariedade com as vítimas dos grupos paramilitares de extrema-direita e dos crimes de Estado. Os manifestantes, que contam com o apoio dos principais partidos da oposição, protestam contra a cumplicidade entre os paramilitares e o próprio Estado colombiano, que em conjunto são responsáveis por "15.000 desaparecidos e 3.000 pessoas encontradas em valas comuns".
A Praça de Bolívar, em Bogotá, “foi invadida” nesta quinta-feira pelos colombianos numa marcha que repudia o paramilitarismo e os crimes do Estado. Os principais organizadores são o Movimento Nacional de Vítimas de Crimes do Estado e a Federação Nacional Sindical Única Agropecuária, que contam também com o apoio dos principais partidos da oposição, ficando de fora a coligação do governo.
Os ex-reféns Luis Eladio Perez, Gloria Polanco e Orlando Beltran, libertados pelas FARC na semana passada após mais de seis anos de cativeiro, participam também na manifestação. Cepeda, líder do Movimento de Vítimas de Crimes de Estado, explicou que a idéia é tornar visível o drama dos "15.000 desaparecidos e as 3.000 pessoas encontradas em valas comuns", e mortas pelos paramilitares.

IMAGEM TIRADA DAQUI

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