OS REFUGIADOS DA FOME
Organizar a fome e criminalizar os que fogem dela:
Sob a pressão dos comissários de Bruxelas, os polícias marroquinos repelem os africanos para o Sara . Sem provisões nem água. Centenas, talvez milhares, morrem nas rochas e nas areias do deserto .
Estima-se que, todos os anos, cerca de dois milhões de pessoas tentam entrar ilegalmente no território da União Europeia e que, destes, cerca de dois mil morrem no Mediterrâneo e outros tantos nas ondas do Atlântico. Para defender a Europa contra estes migrantes, a União Europeia pôs de pé uma organização militar semiclandestina que se chama Frontex. Esta agência gere as «fronteiras externas da Europa».
Ela dispõe de navios rápidos (e armados) de intercepção no alto mar, de helicópteros de combate, de uma frota de aviões de vigilância munidos de câmaras ultra-sensíveis e de visão nocturna, de radares, de satélites e de meios sofisticados de vigilância electrónica a longa distância.
Face aos consideráveis donativos em espécie dados pela Frontex aos dirigentes africanos, poucos de entre eles recusam a instalação destes campos. A Argélia salva a honra. O presidente Abdelaziz Bouteflika afirmou: «Nós recusamos estes campos. Não seremos os carcereiros dos nossos irmãos». Confira aqui
IMAGEM DAQUI
Sob a pressão dos comissários de Bruxelas, os polícias marroquinos repelem os africanos para o Sara . Sem provisões nem água. Centenas, talvez milhares, morrem nas rochas e nas areias do deserto .
Estima-se que, todos os anos, cerca de dois milhões de pessoas tentam entrar ilegalmente no território da União Europeia e que, destes, cerca de dois mil morrem no Mediterrâneo e outros tantos nas ondas do Atlântico. Para defender a Europa contra estes migrantes, a União Europeia pôs de pé uma organização militar semiclandestina que se chama Frontex. Esta agência gere as «fronteiras externas da Europa».
Ela dispõe de navios rápidos (e armados) de intercepção no alto mar, de helicópteros de combate, de uma frota de aviões de vigilância munidos de câmaras ultra-sensíveis e de visão nocturna, de radares, de satélites e de meios sofisticados de vigilância electrónica a longa distância.
Face aos consideráveis donativos em espécie dados pela Frontex aos dirigentes africanos, poucos de entre eles recusam a instalação destes campos. A Argélia salva a honra. O presidente Abdelaziz Bouteflika afirmou: «Nós recusamos estes campos. Não seremos os carcereiros dos nossos irmãos». Confira aqui
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