Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 8 de abril de 2008

A CENTRALIDADE DO PICO PETROLÍFERO


A questão do Pico Petrolífero é central, pois determina todas as outras. Isto é importante, em particular e sobretudo, na questão dos grandes investimentos públicos. Trata-se de despesas muitíssimo vultosas, elas provocam dívidas que comprometem não só a geração actual como gerações futuras.
Este governo prevê investimentos colossais – como novo aeroporto, TGV e agora um terceiro atravessamento do Tejo – que não podem ser suportados pela combalida economia portuguesa. Além de serem investimentos que não se destinam a aumentar a capacidade de produção nacional, eles estão a ser decididos sem que sequer se tente antever o que virá a ser o mundo pós Pico Petrolífero.
Gastar recursos em activos fixos que estimulam o tráfego rodoviário, aumentam o consumo de petróleo e dentro de poucos anos ficarão sub-utilizados é má utilização de recursos públicos.
Muitos empreiteiros ganharão com isso, mas a sociedade como um todo perderá. Tais erros terão de ser pagos no futuro. Confira aqui

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