Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 7 de abril de 2008

AS GRANDES EMPRESAS DA DESINFORMAÇÃO


As transnacionais, os monopólios e as grandes empresas da desinformação — além de locutores, modelos de televisão, advogados, economistas e um que outro jornalista de profissão ou que sem sê-lo apresenta-se como tal — substituíram os “Super Amigos” nessa luta contra o mal, chegando a convencer-se de que também são os portadores da verdade, da sabedoria, do conhecimento e de uma moral implacável que os torna invencíveis e incólumes a tudo quanto de pecaminoso existe no mundo. São quase deuses! Será por isso que não existem?
Investigar com profundidade tudo o que lhes vem na cabeça; nada escapa dos olhos da águia jornalística, apesar de que geralmente eles pareçam toupeiras. Suas fontes sempre são as mesmas: as notas das empresas-agências internacionais de notícias, os especialistas e políticos que defendem o status quo, os intelectuais bem pensantes fantasiados de “progre”
Falar com clareza e amplidão de termos.
São verdadeiros poetas (do futebol, da morte, de quase tudo) e escritores, mesmo que não saibam utilizar nenhuma das figuras nem dos recursos que a oratória, a poesia e a literatura proporcionam àqueles que querem desenvolver estas artes.
Esta “liga justiceira”, formada por uma plêiade de “sabe-tudo”, especialistas na mentira, arrogou-se o direito de apresentar sua visão do mundo como a única válida e verdadeira. Afinal de contas, sua missão divina é a de desinformar.
Como diz Alfonso Sastre: “Os membros desta confraria aparecem publicamente como muito zelosos da sua independência e da sua liberdade; quando a verdade é que geralmente sua liberdade e a ideologia do Poder coincidem”.
, querem convencer-nos de que a democracia, a liberdade, a paz e a unidade nacional podem ser construídas apenas com o diálogo e o consenso entre todos os membros de uma sociedade, sem importar as contradições sociais históricas que são o produto da existência de um sistema injusto, desigual e explorador como é o capitalismo.
Estes “democratas” e “pacifistas” a qualquer preço jamais se preocupam em analisar e apresentar as causas reais que são a origem dos conflitos de caráter social. Para estes falsificadores midiáticos o problema da violência fica reduzido às ações provocadas e executadas por grupos extremistas, tanto de direita como de esquerda, apesar de que freqüentemente falam somente da violência da “extrema esquerda”.Confira aqui

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