Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 29 de abril de 2008

UM POETA E LUTADOR LATINO-AMERICANO

Vitor Jara, mais do que um homem de teatro, músico, cantor e compositor, representou a luta do povo chileno e de toda a América Latina pelo direito à liberdade e a uma verdadeira democracia. Sua música e seus escritos correm o mundo até hoje, pois, ainda têm a força e a generosidade daqueles momentos em que foram feitos. Mercedes Sosa, Sílvio Rodriguéz e Pablo Milánez são alguns de seus atuais intérpretes. Intérpretes que honram a tradição de Inti Illimani, Qilapayun e dos Parras e que fazem imperecível a música de Vitor Jara. Este post é a "Carta de Angel Parra" e a música é o "Manifiesto" de Vitor, cantado por ele e que serve como fundo musical para as trágicas cenas daquele terrível 11 setembro de 1973. Leia e ouça o Manifiesto aqui.

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