Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 26 de maio de 2008

FARC- EP CONFIRMAM MORTE NATURAL DE MARULANDA


Na foto, o ex-presidente Andrés Pastrana e Marulanda, em 2001, discutem sobre a Paz e um Acordo Humanitário. Um projeto destruído pela ação coordenada de paramilitares, narcotraficantes, policiais e alguns comandos militares.Confira aqui

4 comentários:

Anónimo disse...

Caro Agry
Uma das maiores dificuldades que a direita tem para entender as organizações de esquerda está no fato de que por maiores que possam parceer certas perdas, raramente há alteração no rumo traçado. A morte de Marulanda, meu xará Pedro, foi ruim e duro para todos os companheiros, mas, não foi algo fatal para as FARC-EP, antes dele outros importantes dirigentes também morreram e nem por isso a luta acabou. E por falar em acabar, quem deve estar com dificuldades internas é o Uribe, pois, o Juan Santos, cada vez mais gosta do proscênio, tanto que até se deu ao luxo de desmentir boatos sobre uma possível renúncia do Álvaro Uribe.
Um abraço
Pedro

Ximbitane disse...

Será? Será?

AGRY disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
AGRY disse...

Ximbitane
Sobre a interrogação ocorre-me dizer:
A questão nuclear é sabermos a margem onde nos devemos situar.
Se nos ocorresse encarregar alguém de fazer um estudo exaustivo das formas, dos processos e das técnicas de repressão dos povos, estou convencido que não iriam encontrar nada que as oligarquias latino-americanas e os próprios Estados Unidos não tivessem já posto em prática na América Latina.
Os inúmeros golpes de Estado apoiados, directa ou indirectamente pelos EUA, não nos deixam margens para dúvidas das intenções das ditaduras sanguinárias que governaram todo o continente: Pinochet no Chile, Videla na Argentina, Somoza, na Nicarágua, Paez na Venezuela, Fulgêncio Batista, em Cuba, Costa e Silva, no Brasil, Barrientos, Suárez na Bolívia, etc etc.
Perfeito, perfeito não há.! O que é desejável é tornar possível o impossível.
Volte sempre e não receie que, deste lado, não se defende o pensamento único