DE BOAS INTENÇÕES ESTÁ O INFERNO CHEIO.
Foi certamente interessante reunir na Trindade umas centenas de pessoas a pretexto de somar esquerda à esquerda.
São sempre úteis, mas nem sempre eficazes, estas manifestações. Pelo seu eclectismo também. Pela presença mimética de figuras que caminham, invariavelmente, nos bicos dos pés.
No passado, os antifascistas e a esquerda estavam amalgamados numa frente de combate à ditadura.
Hoje, opta-se por atirar para o mesmo caldeirão a Esquerda, um ramo-de-cheiros à esquerda, e tempera-se com os arrivistas do costume. Serve-se requentado, de preferência
1 comentário:
Agry
Janeiro de 1975 após uma conversa com alguns do Majóres da Revolução dos Cravos, um deles era o Alves se não me falha a memória, notei que houve um certo espanto quando lhes perguntei se Portugal iria continuar do mesmo jeito, uma ditadura sem ditador? Foi aí que entendi que a Revolução era apenas um processo de redemocratização capitalista. Um quadro que evoluiu até os dias de hoje para a satelização de Portugal aos grandes mercados da UE. Eis porque quase nada sai dessas reuniões. É o que sempre acontece quando o processo revolucionário é confundido com uma simples reforma ou revisão da máquina do Estado. É como vejo aqui de longe,do ultramar(palavra bonita).
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