Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 6 de junho de 2008

DE BOAS INTENÇÕES ESTÁ O INFERNO CHEIO.


Foi certamente interessante reunir na Trindade umas centenas de pessoas a pretexto de somar esquerda à esquerda.
São sempre úteis, mas nem sempre eficazes, estas manifestações. Pelo seu eclectismo também. Pela presença mimética de figuras que caminham, invariavelmente, nos bicos dos pés.
No passado, os antifascistas e a esquerda estavam amalgamados numa frente de combate à ditadura.
Hoje, opta-se por atirar para o mesmo caldeirão a Esquerda, um ramo-de-cheiros à esquerda, e tempera-se com os arrivistas do costume. Serve-se requentado, de preferência

1 comentário:

Anónimo disse...

Agry

Janeiro de 1975 após uma conversa com alguns do Majóres da Revolução dos Cravos, um deles era o Alves se não me falha a memória, notei que houve um certo espanto quando lhes perguntei se Portugal iria continuar do mesmo jeito, uma ditadura sem ditador? Foi aí que entendi que a Revolução era apenas um processo de redemocratização capitalista. Um quadro que evoluiu até os dias de hoje para a satelização de Portugal aos grandes mercados da UE. Eis porque quase nada sai dessas reuniões. É o que sempre acontece quando o processo revolucionário é confundido com uma simples reforma ou revisão da máquina do Estado. É como vejo aqui de longe,do ultramar(palavra bonita).