DIGAMOS NÃO À INDIGNIDADE
A situação, em Portugal, é demasiado grave para que estejamos sempre à espera de um prestidigitador. Em trinta e quatro anos de democracia, os dois partidos de poder tripudiaram sobre o grandioso projecto de restauração da pátria, contido na Revolução de Abril. Os prestidigitadores exerceram, sobre nós, os truques de ilusão cujo único objectivo foi atribuir à realidade os conteúdos da fé.
Quantos modelos de organização social foram postos em prática, cada um deles pior do que o anterior? O medo irracional contra o comunismo contribuiu para a criação e manutenção do próprio medo de existir. Ninguém confia em ninguém. Contudo, graças a alguns jornalistas livres, vamos seguindo a trajectória dos ministros que terminam, gloriosamente, as suas “carreiras” em conselhos de administração, com vencimentos obscenos. A promiscuidade entre o público e o privado, entre os Governos e as grandes empresas já nem sequer é camuflada. A actividade política deixou de estar relacionada com o espírito de missão para se transformar no trampolim no qual muitos “patriotas” se projectam a fim de orientar a vidinha.
Se o PSD está demonstradamente interessado em privatizar tudo, então, que se privatize o Governo, este e os que se lhe seguem. Contrata-se um bom gestor estrangeiro (como, por exemplo, o que dirige a TAP) e deixem-no à rédea solta. Pelo menos, um homem assim não engana ninguém. Está lá para ganhar dinheiro, tanto quanto for possível e, até, mais do que o possível.Confira aqui
Quantos modelos de organização social foram postos em prática, cada um deles pior do que o anterior? O medo irracional contra o comunismo contribuiu para a criação e manutenção do próprio medo de existir. Ninguém confia em ninguém. Contudo, graças a alguns jornalistas livres, vamos seguindo a trajectória dos ministros que terminam, gloriosamente, as suas “carreiras” em conselhos de administração, com vencimentos obscenos. A promiscuidade entre o público e o privado, entre os Governos e as grandes empresas já nem sequer é camuflada. A actividade política deixou de estar relacionada com o espírito de missão para se transformar no trampolim no qual muitos “patriotas” se projectam a fim de orientar a vidinha.
Se o PSD está demonstradamente interessado em privatizar tudo, então, que se privatize o Governo, este e os que se lhe seguem. Contrata-se um bom gestor estrangeiro (como, por exemplo, o que dirige a TAP) e deixem-no à rédea solta. Pelo menos, um homem assim não engana ninguém. Está lá para ganhar dinheiro, tanto quanto for possível e, até, mais do que o possível.Confira aqui
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