ISRAEL PODERÁ BOMBARDEAR O IRÃO?
A notícia de que o Irão poderia ser atacado a qualquer momento não é novidade. Seja pelos Estados Unidos, que mantém duas frotas navais no Golfo Pérsico Arábico, seja por Israel Pode ser considerada matéria esquentada. No entanto, desde a semana passada, esse assunto voltou à tona, a partir de matéria especial publicada na revista New Yorker. Esse assunto mobilizou boa parte das editoras internacionais dos grandes jornais
Israel que ter o monopólio de só ele possuir armas nucleares. Alguns especialistas afirmam que este país possui cerca de 200 ogivas nucleares.
A Agência Internacional de energia Atómica, presidida pelo insuspeito egípcio Ali Baradei, assegura que o Irão não tem esses planos e nem em 10 anos conseguiria fabricar artefacto nuclear algum. A Estimativa Nacional de Inteligência americana, uma espécie de órgão que emite relatórios referentes a questões de inteligência e questões estratégicas dos Estados Unidos, afirmou em relatório recente que o Irão abandonou o seu programa nuclear para fins de obtenção da bomba há mais de cinco anos.
A revelação feita pela revista New Yorker leva a assinatura de ninguém menos que Seymor Hersh, um dos mais antigos e mais respeitados jornalistas dos Estados Unidos. Um profissional muito sério, cujas fontes são altamente confiáveis. Ele afirma que Bush teria assinado uma ordem de serviço, autorizando um gasto de 400 milhões de dólares para acções que desestabilizem o governo de Teerão, pois vê nesse governo uma clara intenção de fabricar a bomba atómica.
Na semana passada, um conjunto de operações militares, de simulação de guerra aberta, foram realizadas pela aviação israelita, uma das mais modernas e eficientes forças aéreas do planeta.
“Onde há fumaça, há fogo”. Neste caso é verdade. Vários analistas internacionais e mesmo editoriais de grandes órgãos de imprensa, como a revista inglesa The Economist ou o conceituado jornal americano The New York Times publicaram editoriais onde aventam mesmo a possibilidade de ataque iminente de Israel ao Irão. E o argumento central é de que isso deve ser feito durante o mandato do presidente George W. Bush em Janeiro de 2009. Bush, no mínimo, não condenaria o ataque perpetrado pela aviação israelita.
Há dois dados que a imprensa registou na semana que passou e início desta semana. Uma delas é uma declaração contundente do vice-primeiro ministro
Shaul Mofaz, de que só teria uma forma de barrar o processo de fabricação da bomba atómica iraniana: seria bombardeando todas as instalações nucleares desse país. E isso seria feito, segundo ele, sem causar problemas políticos maiores, pelo fato que elas seriam feitas de forma “cirúrgicas’, ou seja, com o menor dano possível ás populações civis e apenas os reactores e usinas de processamento e enriquecimento de urânio seriam atingidas. A opinião pública mundial acabaria aceitando os ataques.
Do lado iraniano, as coisas estão tensas também. Assim que as operações militares, simulações feitas por Israel, Reino Unido e Estados Unidos foram concluídas no Golfo Pérsico, começaram as operações de guerra na forma de simulações, feitas pela guarda Revolucionária do Irã na região do golfo Pérsico-Arábico. Ainda que declarações moderadas vieram à tona vindas da parte do presidente iraniano, a verdade é que as coisas estão muito tensas.
Um dos principais assessores do líder máximo do Irão declarou no último dia 8 de julho, que qualquer ataque americano ou israelita contra o Irã seria imediatamente respondido e que os atacantes se arrependeriam por isso. Afirmou que isso provocaria incêndios nos interesses vitais tanto de americanos como de israelitas na região. Falou em resposta arrasadora e violenta. Pode ser bluff, mas pode não ser. Quem pagará a aposta para ver esse jogo?
O próprio comandante geral da Guarda, general Muhammad Ali Jafari, acabou ameaçando bloquear o estreito de Ormutz, que é uma localidade vital, estratégica para a navegação no Golfo. Os americanos temem isso, pois por esse pequeno estreito passam diariamente em torno de 40% de toda a produção petrolífera que abastece o mundo ocidental.Confira aqui
Israel que ter o monopólio de só ele possuir armas nucleares. Alguns especialistas afirmam que este país possui cerca de 200 ogivas nucleares.
A Agência Internacional de energia Atómica, presidida pelo insuspeito egípcio Ali Baradei, assegura que o Irão não tem esses planos e nem em 10 anos conseguiria fabricar artefacto nuclear algum. A Estimativa Nacional de Inteligência americana, uma espécie de órgão que emite relatórios referentes a questões de inteligência e questões estratégicas dos Estados Unidos, afirmou em relatório recente que o Irão abandonou o seu programa nuclear para fins de obtenção da bomba há mais de cinco anos.
A revelação feita pela revista New Yorker leva a assinatura de ninguém menos que Seymor Hersh, um dos mais antigos e mais respeitados jornalistas dos Estados Unidos. Um profissional muito sério, cujas fontes são altamente confiáveis. Ele afirma que Bush teria assinado uma ordem de serviço, autorizando um gasto de 400 milhões de dólares para acções que desestabilizem o governo de Teerão, pois vê nesse governo uma clara intenção de fabricar a bomba atómica.
Na semana passada, um conjunto de operações militares, de simulação de guerra aberta, foram realizadas pela aviação israelita, uma das mais modernas e eficientes forças aéreas do planeta.
“Onde há fumaça, há fogo”. Neste caso é verdade. Vários analistas internacionais e mesmo editoriais de grandes órgãos de imprensa, como a revista inglesa The Economist ou o conceituado jornal americano The New York Times publicaram editoriais onde aventam mesmo a possibilidade de ataque iminente de Israel ao Irão. E o argumento central é de que isso deve ser feito durante o mandato do presidente George W. Bush em Janeiro de 2009. Bush, no mínimo, não condenaria o ataque perpetrado pela aviação israelita.
Há dois dados que a imprensa registou na semana que passou e início desta semana. Uma delas é uma declaração contundente do vice-primeiro ministro
Shaul Mofaz, de que só teria uma forma de barrar o processo de fabricação da bomba atómica iraniana: seria bombardeando todas as instalações nucleares desse país. E isso seria feito, segundo ele, sem causar problemas políticos maiores, pelo fato que elas seriam feitas de forma “cirúrgicas’, ou seja, com o menor dano possível ás populações civis e apenas os reactores e usinas de processamento e enriquecimento de urânio seriam atingidas. A opinião pública mundial acabaria aceitando os ataques.
Do lado iraniano, as coisas estão tensas também. Assim que as operações militares, simulações feitas por Israel, Reino Unido e Estados Unidos foram concluídas no Golfo Pérsico, começaram as operações de guerra na forma de simulações, feitas pela guarda Revolucionária do Irã na região do golfo Pérsico-Arábico. Ainda que declarações moderadas vieram à tona vindas da parte do presidente iraniano, a verdade é que as coisas estão muito tensas.
Um dos principais assessores do líder máximo do Irão declarou no último dia 8 de julho, que qualquer ataque americano ou israelita contra o Irã seria imediatamente respondido e que os atacantes se arrependeriam por isso. Afirmou que isso provocaria incêndios nos interesses vitais tanto de americanos como de israelitas na região. Falou em resposta arrasadora e violenta. Pode ser bluff, mas pode não ser. Quem pagará a aposta para ver esse jogo?
O próprio comandante geral da Guarda, general Muhammad Ali Jafari, acabou ameaçando bloquear o estreito de Ormutz, que é uma localidade vital, estratégica para a navegação no Golfo. Os americanos temem isso, pois por esse pequeno estreito passam diariamente em torno de 40% de toda a produção petrolífera que abastece o mundo ocidental.Confira aqui
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