GUERRA E PAZ
Grande derrotada da Guerra Fria, a Rússia conservou, porém, seu arsenal nuclear e potencial militar e económico. Será a principal questionadora da nova ordem mundial, conforme a equação do norte-americano Morgenthau. Por isso, a guerra na Geórgia não reproduz o passado: ela anuncia o futuro (Por José Luís Fiori)
Ainda que muito breve, a guerra entre Geórgia e Rússia revelou algo chocante para o pensamento convencional. Menos de vinte anos após vencerem a Guerra Fria, os EUA já perderam a condição de poder mundial solitário. Na verdade, deixaram até mesmo de ser superpotência... (Por Immanuel Wallerstein)
2 comentários:
A demonstração de poder dada pela Rússia é um sinal de que está viva e não tão moribunda quanto a imagem que dela transparece no ocidente. Pelo menos é o que pretende transmitir. Parece evidente que a próxima potência vai ser a China, já que deve ser incontornável um país daquela dimensão e com a sua capacidade extraordinária de trabalho e de organização. Quanto à Rússia, não sei bem qual vai ser o seu papel. Mas parece-me que não vai se propriamente um papel pardo...
Uma boa semana!
Agry
Embora tenha alguma má vontade para com os ianques, confesso que sei qual a razão de custarem a entender o que se passa no seu entorno. É uma questão alimentar, digestiva e degustativa. Não há ser humano que consiga se manter imune aos diabólicos venenos dos hamburguers, hot-dogs, colas e maioneses comuns ao dia-a-dia alimentar daquele pobre povo.
Não consigo entender porque se deve analisar o comportamento dos países do mundo tomando a praxis dos Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha como padrão? A China, por exemplo, o milenar reino do Meio, não tem tradição ou vocação para isso e quanto aos russos, eles precisarão primeiro gerir e bem gerir os problemas da FEI, o que lhe tomará muito tempo.
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