Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 19 de agosto de 2008

FERNANDO LUGO E O NOVO PARAGUAI


A eleição de Fernando Lugo como presidente do Paraguai inaugura um processo de transformações, desalojando do poder o Partido Colorado, onde se manteve 71 anos.
A candidatura do ex-bispo mobilizou os amplos setores que haviam estado marginalizados do sistema político paraguaio. Sua figura simboliza o descontentamento e a crise final do regime político colorado, mas as estruturas de poder – corruptas, clientelistas – sobreviveram.
Agora inaugura-se, finalmente, um processo de transição democrática, em que a liderança de Lugo simboliza todas as esperança de transformações. Confira aqui

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