Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 16 de agosto de 2008

O NOVO CÓDIGO DE TRABALHO


O Expresso das Nove é independente de todos os poderes políticos, económicos, sociais, religiosos, partidários ou quaisquer outros…e publica-se nos Açores.
O excerto, que se segue, tem como origem um texto publicado neste órgão de informação açoreano e é subscrito por Anibal Pires, professor
"Não é retórica, é verdade nada se conseguiu nem consegue sem lutas.
Não é por acaso que actualmente se fala em conquistas e na necessidade de as preservar. O horário de trabalho, as remunerações, a protecção social, as férias, etc., não foram dádivas, nem boas vontades, foram conquistas de gerações e gerações de trabalhadores.
Conquistas, com toda a propriedade, designadas civilizacionais, pois elas são uma das características mais importantes daquilo a que chamamos civilização. Por isso, também se fala em retrocessos, pois as novas leis do trabalho, as que já estão em vigor mas, sobretudo, as que no início da próxima legislatura o governo e o grande capital se preparam para aprovar, colocam as relações laborais com uma configuração aproximada das do final do século XIX. Há, efectivamente, retrocessos nas leis laborais! Não é palavreado político-sindical como, há falta de melhores argumentos, por vezes, se tenta contrariar quem lidera as lutas que se opõem às alterações ao Código Laboral.
Alterações propostas pelo governo do PS, com o apoio da UGT e das Confederações Empresariais e que revelam bem, que o PS de José Sócrates se submeteu aos interesses do poder económico e do grande capital transnacional". Confira
aqui

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