Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

DESPEÇA-SE JÁ

Melhor que ser administrador de uma instituição financeira é deixar de o ser. Os Bancos cotados gastaram dez vezes mais no ano passado a indemnizar gestores do que com os seus salários.
Os administradores que deixaram o maior banco privado português no lodo foram para casa limpando lágrimas aos cheques. Quem disse que não há pára-quedas dourados em Portugal?
Quanto terão recebido Oliveira e Costa e os seus gestores no fim dos seus mandatos no BPN? Quanto receberá João Rendeiro por deixar o BPP insolvente?
havendo uma junta de salvação nacional pelo Banco Privado Português, as autoridades não revelem as verdadeiras contas do banco: quanto dinheiro há de depositantes? Que activos há? Que credores? (excertos de “Despeça-se já de Pedro Santos Guerreiro no
Jornal de Negócios de 03/12/08)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O PC FRANCÊS E A CRISE FINANCEIRA


A luta contra os paraísos fiscais, a exigência de transparência bancária e o controle dos movimentos de capitais são propostas defendidas e apresentadas, nesta terça-feira (14), pelo Partido Comunista Francês (PCF) perante a crise financeira.
Sugere pôr fim às privatizações de empresas e serviços e que o Estado controle a estratégia e gestão dos grupos privados existentes o que permitiria um melhor domínio para criar pólos monetários públicos.
O PCF também repudiou qualquer tentativa de moralizar o capitalismo, de acordo com o comunicado do partido.
"É o próprio sistema o que está em dificuldade, obcecado pelos benefícios, pela rentabilidade e pelo enriquecimento de alguns em detrimento do interesse geral, do desenvolvimento de todos, e da conservação do planeta", acrescenta o texto.
Destacam também que a economia mundial entrou em recessão e corre o risco de tomar uma amplitude catastrófica, afectando os salários, o emprego, as reformas, o acesso à saúde e aos serviços públicos.
"A mobilização de bilhões de euros para salvar aos bancos não ataca as alternativas e as práticas que conduziram à catástrofe de hoje", acrescenta o comunicado do PCF.
Confira aqui

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

sábado, 11 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A GARANTIA DOS DEPÓSITOS BANCÁRIOS


Se clickar na imagem, tem acesso à notícia. Mais uma para proteger o capital financeiro!

Ocorre-me perguntar: se cada vez mais instituições privadas necessitam dos fundos dos contribuintes para sobreviver, por que não podem os trabalhadores exigir, em compensação,que se crie um Fundo de Protecção Salarial isto é,disponibilizar aos trabalhadores desempregados um mecanismo compensatório da perda da sua retribuição, que lhes permita fazer face aos encargos comuns a qualquer pessoa ou agregado familiar (alimentação, saúde, habitação e educação), bem como aos compromissos asumidos (aquisição de casa, por exemplo)

A jornalista e escritora canadiana Naomi Klein recorda-nos:

"As dívidas enormes acumuladas pelos bens públicos para salvar os especuladores se tornarão então parte de uma crise do orçamento global que será a justificação para cortes profundos em programas sociais e para um impulso renovado na privatização do que restar do sector público".

Frei Betto, por seu turno, escreve:

Repete-se, contudo, a velha receita: após privatizar os ganhos, o sistema socializa os prejuízos. Desmorona a cantilena do "menos Estado e mais iniciativa privada".

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

G4 E O CAPITALISMO FINANCEIRO




Os chefes de governo de quatro países europeus, reunidos em Paris a pretexto de serem os membros europeus do G8 (os oito países mais industrializados do Mundo) decidiram solenemente salvar a banca em dificuldades, mas não chegaram a anunciar nenhum plano de resgate europeu nos moldes do plano aprovado pelos Estados Unidos. Em vez disso, França, Grã-Bretanha, Alemanha e Itália decidiram que cada governo deve agir de acordo com os seus meios.
Nicolas Sarkozy, afirmou que os quatro países desejam realizar uma cimeira internacional o mais cedo possível para rever as regras do capitalismo financeiro. O presidente francês adiantou que "em caso de apoio público a um banco em dificuldades, cada país compromete-se a sancionar os dirigentes que falharam"
Entretanto,o presidente do Parlamento europeu, Hans-Gert Pottering, criticou o encontro entre os quatro líderes e afirmou que eles não têm poder para decidir por toda a União Europeia. Confira aqui

sábado, 4 de outubro de 2008

O "GRANDE GOVERNO" CORRE PARA SALVAR A SITUAÇÃO


O "Grande Governo" corre para salvar a situação. Mas estejamos descansados: a ideologia voltará com força logo que os salvamentos se tenham realizado. Naomi Klein

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A CRISE FINANCEIRA E MICHAEL MOORE

Num artigo intitulado "Querem nos meter medo", o cineasta Michael Moore conta como centenas de milhares de pessoas entupiram os telefones e correios electrónicos dos congressistas dos EUA contra a lei proposta pelo governo Bush para salvar os bancos em crise. E aponta como Wall Street e seu braço mediático (as redes de TV e outros meios) seguem com a estratégia de atemorizar a população, omitindo, entre outras coisas, que a proposta apresentada ao Congresso não trazia qualquer esperança para os pobres mortais ameaçados de perder suas casas hipotecadas
Todos diziam que a lei seria aprovada. Os especialistas do universo já estavam fazendo reservas para celebrar nos melhores restaurantes de Manhattan.
Antes que dêem o próximo passo, deixem-me dizer no que os meios de comunicação silenciaram enquanto se debatida essa lei:

1. A lei de resgate NÃO prevê recursos para o chamado grupo de supervisão que deve monitorar como Wall Street vai gastar os 700 bilhões de dólares;

2. A lei NÃO considerava multas, sanções ou prisão para nenhum executivo que roubar dinheiro público;

3. A lei NÃO fez nada obrigar aos bancos e aos fundos de empréstimo a renovar as hipotecas do povo para evitar execuções. Esta lei não deteria uma sequer execução!

4. Em toda a legislação NÃO havia nada executável, usando palavras como “sugerido” quando se referiam à devolução do dinheiro do resgate a ser feito pelo governo.

5. Mais de 200 economistas escreveram ao Congresso e disseram que esta lei poderia piorar a crise financeira e provocar ainda MAIS uma queda. Confira aqui

terça-feira, 30 de setembro de 2008

UMA REJEIÇÃO SAUDÁVEL

O escândalo era demasiado. A grande dádiva dos 700 mil milhões de dólares foi rejeitada dia 29 pelo Congresso dos EUA. A mobilização popular forçou os congressistas a terem um mínimo de decência — a diferença foi de apenas 28 votos (228 - 205). O sistema corrupto dos banqueiros-gangsters estado-unidenses não precisava ser salvo. Os trapaceiros da Wall Street, com os seus paraquedas dourados, não deviam ser premiados pelas suas malfeitorias. O eventual colapso da Wall Street será uma boa notícia. A sua ruína cria a oportunidade para um outro sistema financeiro, sob o controle público e fiscalizado por responsáveis eleitos. Confira aqui e leia as 10 razões para recusar o salvamento de Wall Street

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

APOIANDO AS HORRENDAS PRÁTICAS DE NEGÓCIOS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DOS EUA

Como os mass media destes dias estão a considerar Henry Paulson como o mais poderoso secretário do Tesouro desde Alexander Hamilton, penso que é relevante examinar os dois actos principais do sr. Hamilton que representam notáveis precedentes para os actuais US$800 mil milhões de "cash para lixo" do acordo do sr. Paulson com os principais contribuintes da Wall Street para a campanha eleitoral do sr. Bush.Continue a ler aqui ,aqui,aqui, aqui

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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A CASA BANCA

''O paradigma neoliberal da racionalidade superior do mercado, desde que “bem regulado”, foi irremediavelmente comprometido

Há uns meses, referimo-nos, neste espaço, ao agravamento da crise financeira mundial:
“Concluindo a inutilidade de tentar esconder o sol com a peneira, O FMI vem, a público, reconhecer o que toda agente conhece. A crise está aí e para ficar. É a fase senil do capitalismo. É o reconhecimento, implícito, do falhanço das politicas neoliberais, tanto no terreno social quanto económico”.
Recordámos, então, declarações de John Lipsky, primeiro vice-diretor do FMI:
“os riscos de uma escalada adicional da crise estão crescendo e uma ação política decisiva será exigida para colocar o sistema financeiro global e a economia em uma base mais
firme"


Na última semana a Administração Bush tentou restabelecer a confiança nos mercados ao estatizar provisoriamente dois gigantes financeiros - Fannie Mae a Freddie Mac - numa iniciativa inédita, e simultaneamente patrocinou a compra pelo Bank of America da Merril Lynch, outro colosso à beira do abismo. Entretanto, a falência do Lehmon Brothers, quarto banco de investimentos do mundo, acentuou o pânico em Wall Street e nas bolsas europeias e asiáticas

Alan Greenspan, o anterior Presidente da Reserva Federal, define a crise como a maior desde 1929 e prevê como inevitável a falência de mais instituições financeiras, sendo imprevisível o desfecho do furacão que devasta o sistema financeiro mundial
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