Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

MOÇAMBIQUE: EDUCAÇÃO POBRE E DEPENDÊNCIA DE AJUDA EXTERNA

Apesar duma boa recuperação económica moçambicana na última década e meia, patente na média de crescimento económico (8 por cento ao ano) e redução da dívida para um nível sustentável ,Moçambique continua dependente da ajuda externa para grande parte do seu orçamento anual.A eficácia do governo e a qualidade reguladora sairam mal na fotografia
No Legatum Prosperity Index, hoje divulgado pelo "think tank" internacional Legatum Institute, Moçambique surge na 96ª posição, entre 104 países, muito abaixo dos outros Estados lusófonos incluídos - Brasil (43º) e Portugal (33º).
Mesmo entre os países da África Subsaariana, Moçambique é dos piores colocados, estando a competitividade económica (91º lugar geral) melhor cotada do que o nível de vida comparativo (96º).
O relatório sublinha que três quartos dos moçambicanos se dedicam ainda à agricultura de pequena dimensão, afectada por falta de infra-estruturas e investimentos, e que, apesar do crescimento de matrículas no ensino primário, Moçambique tem "dos mais baixos níveis de Educação em massa do mundo".
Para a Legatum , controlada pelo bilionário neozelandês Christopher Chandler, o progresso não pode ser comandado por burocracias, mas deve ser escolhido pelos indivíduos" O índice classifica os países com base em mais de 70 variáveis e avalia a riqueza em relação a indicadores de satisfação para determinar o nível de prosperidade.Confira aqui

1 comentário:

mariam [Maria Martins] disse...

Agry,
Fico triste, por Moçambique...
Para quando uma política honesta dos G8?! (eu não sei comentar política, mas revolta a hipocrisia do "mundo" rico)

resto de boa semana
um sorriso :)

mariam

(ah!aquele percurso fotográfico, corresponde na íntegra ao percurso real todos-os-dias, só mudam as tonalidades, conforme o ciclo das Estações :))