Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O PC FRANCÊS E A CRISE FINANCEIRA


A luta contra os paraísos fiscais, a exigência de transparência bancária e o controle dos movimentos de capitais são propostas defendidas e apresentadas, nesta terça-feira (14), pelo Partido Comunista Francês (PCF) perante a crise financeira.
Sugere pôr fim às privatizações de empresas e serviços e que o Estado controle a estratégia e gestão dos grupos privados existentes o que permitiria um melhor domínio para criar pólos monetários públicos.
O PCF também repudiou qualquer tentativa de moralizar o capitalismo, de acordo com o comunicado do partido.
"É o próprio sistema o que está em dificuldade, obcecado pelos benefícios, pela rentabilidade e pelo enriquecimento de alguns em detrimento do interesse geral, do desenvolvimento de todos, e da conservação do planeta", acrescenta o texto.
Destacam também que a economia mundial entrou em recessão e corre o risco de tomar uma amplitude catastrófica, afectando os salários, o emprego, as reformas, o acesso à saúde e aos serviços públicos.
"A mobilização de bilhões de euros para salvar aos bancos não ataca as alternativas e as práticas que conduziram à catástrofe de hoje", acrescenta o comunicado do PCF.
Confira aqui

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