Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

DESPEÇA-SE JÁ

Melhor que ser administrador de uma instituição financeira é deixar de o ser. Os Bancos cotados gastaram dez vezes mais no ano passado a indemnizar gestores do que com os seus salários.
Os administradores que deixaram o maior banco privado português no lodo foram para casa limpando lágrimas aos cheques. Quem disse que não há pára-quedas dourados em Portugal?
Quanto terão recebido Oliveira e Costa e os seus gestores no fim dos seus mandatos no BPN? Quanto receberá João Rendeiro por deixar o BPP insolvente?
havendo uma junta de salvação nacional pelo Banco Privado Português, as autoridades não revelem as verdadeiras contas do banco: quanto dinheiro há de depositantes? Que activos há? Que credores? (excertos de “Despeça-se já de Pedro Santos Guerreiro no
Jornal de Negócios de 03/12/08)

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