Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

ISRAEL EXPULSA E RETÉM RELATOR DOS DIREITOS HUMANOS DA ONU

A detenção e posterior expulsão de Richard Falk, relator especial de direitos humanos nas Nações Unidas, nos territórios palestinianos ocupados, é um exemplo acabado da arrogância de Israel face à comunidade internacional.
Falk visitava a Faixa de Gaza a convite da Autoridade Palestiniana. Após a chegada ao aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv foi imediatamente detido pelos funcionários do departamento de imigração, separado dos outros dois membros do pessoal das Nações Unidas e retido durante 20 horas antes de ser colocado noutro avião com destino a Los Angeles
Pouco antes da sua partida para o Médio Oriente, Richard Falk solicitou, a propósito da situação de Gaza,uma acção urgente da ONU para protecção da população civil submetida a uma punição colectiva o que configura um verdadeiro crime contra a humanidade.
Falk defendeu ainda que o Tribunal Penal Internacional deveria investigar esta situação,e apurar o envolvimento
dos líderes civis e militares israelitas, responsáveis por este genocídio.
Israel não pode ignorar eternamente leis internacionais. Basta de complacência, de cobardia e cumplicidade criminosas ante o assassino diário de palestinos (
tradução livre de " Israel-y-la-impunidad-penal", publicado no Humanité
Pode consultar o original em francês, aqui

Sem comentários: