Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A ARMADILHA DA DÍVIDA


Todas as comunidades cidadãs europeias são, hoje, alvo de um consenso fabricado que impediu, até agora, uma compreensão mais rigorosa dos processos que estão a destroçar conquistas sociais e civilizacionais. Esse consenso está a ruir, lenta mas decisivamente. A emergência de auditorias cidadãs, na Europa de hoje, é uma consequência dessa barragem de artilharia ideológica e, ao mesmo tempo, uma resposta à pulsão austeritária de quem não conhece alternativas. Olhámos para baixo, para Sul, com cujos povos devíamos ter aprendido mais: no Equador, a «Auditoría Integral del Crédito Público», exemplo inspirador para quem não reconhece a ditadura da inevitabilidade; no Brasil, a incansável «Auditoria Cidadã», que trabalha, há dez anos, em substituição do Congresso Nacional. ( Luis Bernardo no site Iniciativa para uma Auditoria Cidadã à Dívida Pública)

1 comentário:

Cultura Livre na Web disse...

Amigo querido, passando aqui para te desejar um feliz 2012, com muita paz, saúde e felicidades! Um grande abraço, direto do Brasil!
Milu