Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O AUTORITARISMO DE ANTÓNIO COSTA




Vereadores da oposição na Câmara de Lisboa minimizam as medidas tomadas nos primeiros 100 dias de mandato pela maioria PS/BE, considerando-as «avulsas» e de «gestão corrente», e acusam o presidente de autarquia, António Costa (PS), de "autoritarismo"
«vieram confirmar no essencial» os receios expressos pela CDU durante a campanha eleitoral, sobretudo o «alinhamento com a política do Governo».
«Evidentemente que essa proximidade com o Governo pode ter algumas vantagens, nomeadamente no velho conflito com a APL, mas é também patente em soluções para situações na Câmara na mesma linha do Governo, como despedimentos e aumentos de taxas», argumentou à Lusa. «Não há dois PS, só há um», declarou.
Na noite da vitória, escrevi neste Blog:
Os senhores feudais proliferam neste país! Os seus filhos e dos amigos e dos amigos destes, os concursos criados e/ou sugeridos expressamente para a admissão deste ou daquele, afilhado etc. etc., despertam neles os Senhores que sempre foram Vive-se há muitos anos um clima de promiscuidade particularmente no chamado Aparelho de Estado e nas empresas públicas A demagogia, a ausencia de verticalidade, a mistificação grosseira, as promoções, as admissões e as expulsões repousam numa construção de mentira sórdida, nojenta.Jamais me conformarei com a existência duma corja de arrivistas que humilham e perseguem trabalhadores os quais o único crime que cometeram foi o de não terem nascido com os olhos azuis (ou verdes ou vermelhos).No quadro duma democracia ( ainda que formal) a sobrevivência duns não obriga à destruição de outros A caminhada para a destruição dos legítimos interesses dos trabalhadores ainda agora começou.

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