Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 15 de abril de 2008

CHEIRA QUE TRESANDA A FASCISMO


Um jovem electricista e dirigente sindical, Pedro Jorge, foi despedido da empresa, onde desenvolvia a sua actividade, na sequência de uma sua intervenção num Programa da RTP, Prós e Contras, no qual denunciou as precárias condições de vida dos trabalhadores portugueses.
A sua denúncia enérgica e frontal, foi o pretexto para que um qualquer cacique agisse com toda a impunidade!
A ofensiva reaccionária está em marcha, naturalmente com o apoio dum governo de direita que insiste em se auto-proclamar de esquerda.
A minha convicção é inabalável ao afirmar que nada acontece por acaso. Não tenho a veleidade de pensar que os fáscios desapareceram da arena politica num golpe de mágica. Recuso embarcar em raciocínios tão ingénuos. O passado ainda é presente em muitos sectores da vida dos trabalhadores portugueses. Veja as intervenções de Pedro Jorge aqui

2 comentários:

Anónimo disse...

Muitos dos procedimentos adoptados por algumas das instituições neste país, parcialmente saudosista em relação a um passado politicamente tenebroso, é algo preocupante e que nos reporta para períodos históricos mais ou menos longíquos
A institucionalização da repressão ao nível da linguagem e das próprias relações com o cidadão é algo que urge combater e desmistificar com coragem
Qualquer funcionariozeco, qualquer chefezinho duma qualquer instituição assume-se como o Poder. É a mediocridade convertida em Poder, é a prepotência e a arrogância a recordar-nos que o passado ainda é presente
De uma forma que considero arbitrária, o Centro de Emprego de Alcântara entendeu suspender –me o subsidio de desemprego em Janeiro de 2007 com base em afirmações falsas de um qualquer representantezinho duma qualquer entidade patronal! Apesar de eu solicitar uma acareação, insistiu-se que me deveria ser retirado o subsidio, não obstante eu ter já, na altura, 63 anos de idade.
Reagi , de novo, e dirigi-me, por escrito, àquele Centro. De seguida manifestei a minha discordância junto do Ministério do Trabalho e das respectivas Secretarias de Estado.
Em 8 de Fevereiro desse ano, recebi um mail da Secretaria de Estado da Segurança Social, nos seguintes termos:
" Em resposta à sua mensagem informa-se que já foi retomado o pagamento da sua prestação de desemprego, tendo-lhe sido creditado na sua conta bancária, em 12/01/2007, o valor de 385,80€, referente ao subsidio de desemprego do mês de Janeiro/2007.Igualmente, já se encontra processada a prestação do mês de Fevereiro/2007, cujo valor será creditado na sua conta bancária, na semana que se inicia em 19/02/2007
Com os melhores cumprimentos
Núcleo de Desemprego

Decorridos dois meses, recebi uma nota de reposição da Segurança Social. Escrevi a todo o mundo, inclusive ao senhor primeiro-ministro.
Desta feita o silêncio foi de ouro! A única resposta que obtive foi a produzida pelo "automatismo" do mail do governo: " o seu mail foi recebido, etc.etc,…
Para terminar e não abusar do seu espaço, gostaria apenas de afirmar que eu não reconheço nem legitimidade, nem competência, a estes medíocres funcionarzecos poderes para tomarem decisões que afectam a vida de cidadãos. O grave aqui é que aqueles pidezecos contam com a cumplicidade dum governo, dito de esquerda!
Penso que este país não está bem e urge defender a democracia
Armando Almeida

Susana Charrua disse...

Olá Agry

Passei para cumprimentar e agradecer.

Depois volto com tempo. Lá no Despertar Consciências deixei umas baboseiras para não perder o balanço.


Cumprimentos