Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 22 de maio de 2008

HUMAN RIGHTS WATCH DENUNCIA DETENÇÃO DE MAIS DE 500 MENORES NO IRAQUE, PELAS FORÇAS NORTE-AMERICANAS


A organização dos direitos humanos Human Rights Watch pediu hoje para que as centenas de crianças detidas pelas forças norte-americanas no Iraque tenham acesso imediato a um advogado e que os casos que justificam a detenção sejam apreciados por entidades judiciais independentes.
Segundo a organização, foram detidos 513 menores de 18 anos identificados como ameaças à segurança, desde Março de 2003. Ao todo foram detidas 2400, algumas com 10 anos, que foram sendo libertadas. Por vezes são interrogadas durante dias ou semanas antes de serem enviados para centros de detenção.
“A maior parte das crianças fica durante meses sob custódia das Forças Armadas norte-americanas “, disse Clarisa Bencomo, da Human Rights Watch. “Os EUA deviam dar a estas crianças acesso imediato a advogados”, acrescentou.
As queixas da organização surgem um dia antes do Comité das Nações Unidas para os Direitos da Criança se encontrar em Genebra, na Suíça para rever as condições de adesão dos Estados Unidos a um tratado sobre as crianças em conflitos armados.
O tratado obriga as nações que detêm os menores a responsabilizar-se pela sua recuperação e reintegração.
Em declarações, as Forças Armadas norte-americanas apenas confirmaram que têm “menos de 500 crianças” sob a sua custódia no Iraque. E acrescentaram: “Não há nada neste protocolo que iniba a detenção de indivíduos menores de 18 anos, por isso estamos a cumprir com o nosso compromisso”. Confira aqui
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