ACADÉMICOS PALESTINOS DEFENDEM HAMAS COMO MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO
Descrito como grupo extremista e terrorista pelos países ocidentais, o Hamas é visto internamente pelos palestinos como um movimento de resistência à ocupação israelita, segundo acadêmicos de origem palestina. É Israel, dizem, que precisa aceitar o Hamas e negociar uma solução pacífica para a região, e não o contrário.
“Não se pode comparar a al-Qaeda com o Hamas”, disse o pesquisador Zaki Chehab, editor político de uma rede de TV árabe com base em Londres. “A ONU tem uma resolução que dá ao povo o direito de lutar contra ocupação estrangeira. O Hamas está lutando pela liberdade. Isso não é terrorismo
Quase de forma ensaiada, o cientista político Azzam Tamimi repete o discurso de Chehab, e aponta Israel como a origem dos conflitos violentos. “Israel está ocupando a Palestina e matando sua população. Os palestinos têm o direito de se defender. O Hamas não começou este conflito, ele é resultado de uma crise criada pela ocupação” .
“Não importa que Israel considere o Hamas terrorista, só importa o que os palestinos consideram” disse Tamimi. “Para os palestinos, o Hamas é um movimento de libertação nacional, que representa exatamente o que o povo palestino quer alcançar” .
“O problema não está no Fatah ou no Hamas, mas em Israel, que não cede nas negociações e continua ocupando territórios palestinos. Os palestinos não invadiram o território israelense, foi o contrário”, declarou Chehab, que é autor de “Inside Hamas - The Untold Story of the Militant Islamic Movement” (Por dentro do Hamas – A história não contada do movimento islâmico de militância)
Não se pode pedir à vítima que reconheça os direitos do seu algoz, do ocupante dos seus territórios. É o oposto. Israel precisa reconhecer os direitos do povo palestino”
Para Chehab, os grupos políticos precisam voltar a unificar a força palestina, a fim de reforçar a defesa pela libertação. “Tanto Hamas quanto Fatah sabem que eles se enfraqueceram com a luta interna. A única solução é voltar a unir os dois grupos, e reforçar a luta pelos direitos palestinos.” Confira aqui
“Não se pode comparar a al-Qaeda com o Hamas”, disse o pesquisador Zaki Chehab, editor político de uma rede de TV árabe com base em Londres. “A ONU tem uma resolução que dá ao povo o direito de lutar contra ocupação estrangeira. O Hamas está lutando pela liberdade. Isso não é terrorismo
Quase de forma ensaiada, o cientista político Azzam Tamimi repete o discurso de Chehab, e aponta Israel como a origem dos conflitos violentos. “Israel está ocupando a Palestina e matando sua população. Os palestinos têm o direito de se defender. O Hamas não começou este conflito, ele é resultado de uma crise criada pela ocupação” .
“Não importa que Israel considere o Hamas terrorista, só importa o que os palestinos consideram” disse Tamimi. “Para os palestinos, o Hamas é um movimento de libertação nacional, que representa exatamente o que o povo palestino quer alcançar” .
“O problema não está no Fatah ou no Hamas, mas em Israel, que não cede nas negociações e continua ocupando territórios palestinos. Os palestinos não invadiram o território israelense, foi o contrário”, declarou Chehab, que é autor de “Inside Hamas - The Untold Story of the Militant Islamic Movement” (Por dentro do Hamas – A história não contada do movimento islâmico de militância)
Não se pode pedir à vítima que reconheça os direitos do seu algoz, do ocupante dos seus territórios. É o oposto. Israel precisa reconhecer os direitos do povo palestino”
Para Chehab, os grupos políticos precisam voltar a unificar a força palestina, a fim de reforçar a defesa pela libertação. “Tanto Hamas quanto Fatah sabem que eles se enfraqueceram com a luta interna. A única solução é voltar a unir os dois grupos, e reforçar a luta pelos direitos palestinos.” Confira aqui
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